Segmentos mais qualificados e intelectualizados da classe trabalhadora, que se desenvolveram junto com o avanço tecnológico, pelo papel central na geração de mais-valia, poderiam ter maior potencialidade anticapitalista. Porém, são objeto de intenso processo de manipulação, podendo vivenciar subjetivamente maior envolvimento e subordinação por parte do capital. Especialmente nos países capitalistas avançados, são estes os trabalhadores mais suscetíveis a concepções de inspiração neocorporativa.
Ricardo Antunes
